Navegar é preciso, viver também é preciso

Olá, amigos Nautas. Hoje amanheci um tanto quanto questionadora e isto me levou a parar e procurar algumas respostas. Há dias venho pensando no nosso papel na sociedade. Como psicóloga de formação creio que tenho obrigação dobrada de me preparar e atender o outro. Primeiro, pelo fato de ter o curso superior que me dá uma margem de compreensão mais ampla sobre as coisas que aprendemos. E segundo porque somos estudiosos, curiosos e exploradores das condutas humanas em todos os aspectos. Trabalhamos com o profundo, a origem e o superficial. Agora vai uma dúvida: temos ou não temos obrigação de olhar também para nós mesmos? Fiz um curso por um tempo numa escola de filosofia e a professora dizia que a descoberta do mundo está na descoberta do eu e do outro no símbolo do machado de duplo fio. Na medida em que corta para dentro abre caminho também para fora. Então precisamos olhar mais para dentro e entender nossos bichos e assim poder entender os bichos do outro. É preciso coragem, mas o mais difícil não é a coragem, é a possibilidade de admitirmos nossa capacidade real de entender o outro que muitas vezes é omitida pela empáfia de acreditar que nós não precisamos, de que é o outro que precisa de nós. Vamos e venhamos, está na hora de admitirmos finalmente que também SOMOS HUMANOS. Vamos lá. A Ordem do Dia é Reciclar-se.

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